Como é do conhecimento geral, esta é a época em que os estudantes celebram o que há (e o que não há) para celebrar.
Esta semana é a Queima do Porto. Na próxima será a de Braga.
Se ontem cheguei atrasada ao trabalho meia hora porque um dos jovens que vinha da Queima teve um ataque epilético em pleno comboio, hoje tive que vir de pé toda a santa viagem porque os ditos jovens se deitam ao comprido a ocupar todos os bancos. Confesso que nestes dias gosto de me encharcar em perfume de côco. É extremamente enjoativo e faz com que os que beberam demais se revelem. É a melhor maneira de fazer com que se ajeitem noutro lado.
Entenda-se que eu não tenho anda contra a Queima. Aliás, sou uma finalista e, no decorrer do meu curso, sempre fui alinhando nestas coisas. O problema são mesmo os excessos. Sobretudo o do álcool. Nem sei como a STCP cedeu autocarros. Ainda por cima gratuitos. Recordo que há 2 anos vi alguns serem completamente destruídos, no interior.
Espertos foram os gestores do metro. Nada de borlas. E só por causa das coisas levam também com uma greve. Terão, por certo, muito menos prejuízos do que a STCP.
Anyway, não levem carros para a Queima. Usem os transportes públicos. É o mais sensato.
Mas pelo menos preservem-nos.
Porque, senão, no próximo ano, e muito provavelmente, terão de ir a pé.
A Passageira
quinta-feira, 8 de maio de 2008
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2 comentários:
A queima é um ritual de passagem. E se dantes, chegar a adulto, era ter feito o crisma, hoje é apanhar uma buba. Passámos todos por isso, só que uns aguentam-se pior que outros. Os poderes públicos é que, a meu ver, não têm que sustentar isto, cada um apanha a buba por si.
A queima não seria a mesma sem autocarros :)
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