De facto,a miudagem de hoje, num sentido generalista, não tem educação.
Não, não tem nada que ver com a mediatização do caso do Carolina. Nada disso.
Visualizem a fantástica jornada que é a viagem de comboio Porto-Braga às 7:40 da matina. Pois bem. Como se já não fosse um suplício mais do que suficiente fazer uma viagem tão longa logo de madrugada, juntem dois putos de 4 ou 5 anos a cantarem:
"Pim Pam Pum
Cada bola mata um!
P'ra galinha e p'ro pirú
Quem se livra és mesmo tu,
Da cabeça do pirú!
Quantas patas tem o gato?
Um, dois, três, quatro!!!"
(Nota: pirú é o aproximado ao perú, penso eu)
Sim. É mau. É chato. Mas mais chato é se o fizerem durante a totalidade da viagem.
Dá vontade de cometer infanticídio. Duplo. E ainda bater no executivo tonhó que vai a falar altíssimo ao telemóvel, no banco ao lado (não nos interessa saber que fechou negócio com o Zé Tó da empresa de tijolos, meu senhor. Aliás, a falar tão alto, penso que o Zé Tó o conseguia ouvir sem ter que se socorrer do telemóvel).
Não me admira que, com isto, a juventude vá ficar surda com o uso abusivo dos leitores de mp3 no volume máximo.
Outro aspecto curioso são os TUB (Transportes Urbanos de Braga). Nos primeiros tempos que frequentei Braga, pensei, muito sinceramente, que os TUB eram uma empresa fictícia. De facto os TUB existiam. Mas eu nunca os via. Agora já entendo. Imaginemos que temos 5 números diferentes (linhas, entenda-se) a fazerem paragem no local X. Ora bem, esses 5 números chegam sensivelmente ao mesmo tempo e só passam de meia em meia hora. Se não chegarem na altura certa à paragem, vão a pé. Vendo por esta perspectiva, os TUB devem pertencer a um qualquer lobbie relacionado com a luta contra a obesidade e o colesterol. Não sei. E penso que ficarei sempre na dúvida.
Outro aspecto das paragens, é que os passageiros não fazem fila. Regra geral, é tudo ao molho e fé em... em quê também não sei, porque até Deus era/é minimamente ordenado.
Anyway, existem sempre umas senhoras com mais idade que lá se metem á frente de toda a gente, mesmo que essa gente já esteja há meia hora à espera, debaixo de chuva torrencial. Mas o que me danou foi uma dita senhora, de muletas, que, num desses dias de chuva torrencial, entrou á frente de toda a gente que já lá estava. Cambaleava lentamente e a muito custo. Mas só até perto do motorista. Mal viu um assento vago, agarrou nas duas muletas e foi para lá, em passo acelerado.
Dava vontade de a trancar num cubículo com os dois catraios acima mencionados até ela ensandecer.
Enfim.
Deve ser um mal originado nas malditas quenturas infernais que se geram nos transportes nestes dias de chuva.
A Passageira.
P.S.: Ao senhor que deixou um sapato perdido na estação de metro dos Aliados, no Porto, na 3a feira em que houve greve, apenas o quero informar de que, às 20:30, o sapato ainda lá estava. Tente a secção dos perdidos e achados.
E deixe lá uma mensagem a explicar como é que um homem perde um sapato de atacadores a entrar no metro ^_^
quarta-feira, 23 de abril de 2008
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